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Toda a gente gostava do Papa Francisco. Até quem não era Católico. Na cabeça desses, o Papa Francisco representava aquilo que o catolicismo não é (e deveria ser). Esperam esses que o novo Papa seja parecido ao Papa Francisco. Se não são Católicos, porque é que têm expectativas em relação à Igreja?

Sermos orangotangos com quem nos parece um orangotango é capaz de ter algum efeito na sociedade. Decerto que um deles não será criar uma sociedade humana. É por isso que votar no Chega não faz sentido. Uh-uh-ah-ah! 

publicado às 06:46

Vi um post no Linkedin muito elogiado em que a autora contava uma novidade do seu escritório que estava a fazer toda a diferença: toda a gente tinha um peluche na secretária (sim! Era uma empresa de adultos). A ideia seria ter um peluche a sorrir quando o dia estava a correr bem ou um peluche mais sisudo quando o dia estava a correr mal. Desta forma, era mais fácil as pessoas saberem como abordar os colegas em função do seu estado de espírito.

É incrível como a sociedade adora etiquetas. Aparentemente, aprendermos a viver com as nossas emoções e a tratarmo-nos como adultos é que está fora de hipótese. Caso o caro leitor não tenha percebido, este post é um peluche sisudo. 

publicado às 07:37

Hoje é dia de lançar tarifas sobre a carne (desculpem, mas queria falar de tarifas. Só não queria falar de Economia). 

publicado às 11:35

Evidentemente, não devemos pisar ninguém, mas faz sentido viver a vida com medo de onde vamos calcar a seguir? Pé ante pé só se deixa marca se o caminho não for firme. 

publicado às 20:40

Os outros falecem. Os nossos morrem. 

publicado às 14:25

Há quem leia à procura de frases bonitas. Eu leio em busca de frases verdadeiras. Eles estão certos. 

publicado às 11:14

Há quem diga que tenho o dom da palavra. Não passa de escolher e ordenar palavras de uma determinada forma em busca de um determinado efeito. É uma questão de probabilidades. Talvez pudesse trabalhar no INE. Imagino que eles procurem quem tem o dom dos números. Estão errados. 

publicado às 08:56

O Benfica é pentacampeão nacional de futebol feminino e li na capa de um jornal uma citação da treinadora em que dizia algo como "tentaram cortar-nos as asas". Não tenho a certeza daquilo a que se referia, mas tenho vindo a notar nos discursos de vitória no desporto frases como "fizeram tudo para que não fôssemos campeões", "muita gente não queria que a vitória fosse nossa" e coisas semelhantes. Aparentemente, há pessoas que passam uma vida inteira no desporto e não aprendem a lidar com o conceito de rival. É claro que os rivais fazem tudo para não perderem e é claro que não querem perder. É assim que funciona. Que valor teria vencer se assim não fosse? Não era isto que deveria emancipar a alegria ao invés da mágoa? 

publicado às 12:12

Somos sempre os protagonistas nas histórias que contamos. Até mesmo quando somos os narradores. Há uma espécie de lado fanfarrão que vem ao de cima do Homem sempre que lhe apontam os holofotes.

publicado às 10:47

Tenho em mim bastante mais necessidade de proteger do que de ser protegido. Sinto que dizer esta frase hoje em dia me pode trazer problemas (ou desafios. Já ninguém tem problemas).

publicado às 15:51

Houve um acidente com um autocarro com trabalhadores da Jerónimo Martins. Neste caso, sabemos que quem trouxe não foi o Pingo Doce.

publicado às 12:57

Ontem foi o post cem. Hoje é o post sem sentido. 

(A ideia era ter feito um post sem nada ontem e hoje escrever "ontem foi o post sem", mas o Sapo não entende subtilezas, como bom sapo que é). 

publicado às 17:44

Este é o post cem deste blog. 

publicado às 22:00

Começam hoje os debates para as legislativas. Sempre gostei de acompanhar os debates e acho que têm um papel importante para esclarecer o eleitorado sobre... - olha! Golo do Braga! 

Há poucas coisas mais irritantes do que uma pessoa sem piada a tentar ter graça. 

publicado às 13:08

No último Verão, fiz um cruzeiro no rio Douro. Foi muito curioso ver vários cruzeiros a vir em sentido oposto e ver os telemóveis em riste na nossa direcção ao mesmo tempo que no nosso faziam exactamente a mesma coisa na direcção deles. Ainda sou do tempo em que apontar era feio.

publicado às 13:05

Sempre fui bom aluno. Na verdade, esta afirmação peca por escassa. Sempre fui muito bom aluno. Nunca tive de me esforçar para ter notas máximas (ou muito perto disso) na escola. Sempre se gerou uma certa expectativa à minha volta. Desde muito cedo senti essa pressão nos meus ombros. Nunca impactou os meus resultados, mas sempre me fez sentir diferente. Na minha cabeça, os outros eram crianças ou adolescentes e eu era, simplesmente, responsável. Ainda hoje sou. Já passou o tempo de não o ser. O problema é que quem cresce demasiado responsável cresce inibido. Nunca me disseram - ninguém diria a uma criança - mas hoje consigo vê-lo com nitidez: a obediência não acende a genialidade. 

publicado às 11:27

Ninguém mente num sussurro. É por isso que eu gosto de os ouvir. Cada vez parece que é mais difícil. A música está sempre demasiado alta. 

publicado às 23:11

Um abraço só o é se for sem reservas. Um abraço só é verdadeiramente um abraço quando significa permanecer. 

publicado às 05:23

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