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Pensei num cenário hipotético e isso irritou-me. A partir desse momento, tornou-se real.
Recorrentemente, procuramos Pablo Neruda, mas mais vezes encontramos Bukowski ou Houllebecq.
O mal silencia-me. Guardo as mágoas para mim. No dia em que eu morrer, levo os meus males comigo.
Quero ver quem é que agora diz que não sou ecológico.
Ainda sobre os canais de notícias: era engraçado saber a proporção de opinião que cada facto gera. Sinto que por cada facto mínimo, como uma declaração política de um minuto, se produzem horas de comentário político sobre este nada. Faz lembrar aquelas pessoas que não conseguem ultrapassar algo nas suas vidas e sempre que as encontramos o tema de conversa é o mesmo. Os canais de notícias são tóxicos.
Li "A Arte da Guerra" de Sun Tzu. Sinto-me pronto para comentar a guerra da Ucrânia durante a tarde toda na CNN.
Há pessoas no fundo do poço a quem lançamos uma corda que têm mais força a puxar a corda para baixo do que nós a puxar para cima.
Quando alguém diz que dormiu como um bebé, imagino que esteja a dizer que acordou constantemente com fome.
Há duas noites, acordei de madrugada e sofri.
E agora? Já se parece mais com um diário, não?
Eis um resumo do nosso Mundo: no interior dizem que as pessoas saem para o litoral, nas capitais dizem que as pessoas saem para o estrangeiro e que os estrangeiros saíram para o seu país. Só tu não sais do meu coração.
O problema do Mundo sempre foi as pessoas estarem no lugar errado.
As pessoas querem mudar os outros, mas não se conseguem mudar a elas próprias. Talvez seja por isso que queiram mudar o Mundo.
Há dias em que sentimos uma espécie de pressão centrípeta nas nossas cabeças. Como se o crânio estivesse a apertar a massa cinzenta.
A coragem divide-se essencialmente em dois tipos: a física e a intelectual. Dentro destas, é possível que não sejamos sempre corajosos ou cobardes sempre que nos encontramos numa situação de risco físico ou intelectual. Acredito, no entanto, que nos sentimos mais confortáveis num desses tipos. Eu sou mais da intelectual, o que é óptimo a juntar à minha enorme capacidade inata para correr.
Eu digo que isto é um diário, mas quando os pensamentos me apertam não os publico, como faria qualquer pessoa no seu diário. Não sei se esta omissão incorre num princípio de deslealdade ou se o blog não é um diário. Para mim, continuará a ser assim. Nunca prometi mais do que ser presidiário.
O aviso está dado: o Chega veio para ficar e para lutar pelo poder. Estaremos cá para comer o pratinho todo até ao fim.
O Benfica em 6 anos conseguiu 1 título de campeão. 6 anos em que sucessivamente teve orçamentos consideravelmente superiores do que os rivais e apenas 1 título. Não é apenas incompetência. É muita incompetência. Frederico Varandas, antes de ser Presidente, andava a dar injecções nas nádegas do Bruno de Carvalho depois dos jogos. O Benfica é hoje um clube mais fraco financeiramente do que era há 6 anos e muito menos vencedor do que os rivais. Hoje é dia de reflexão para todos, mas mais ainda para quem é do Benfica. Em outubro, urge dar um grito de revolta nas urnas e mudar o nosso rumo. Decidir pela continuidade seria uma falta de amor próprio sem paralelo.
Viva o Benfica! Até morrer!
Há 3 filmes em destaque no Festival Internacional de Cannes sobre a Ucrânia. Estão a passar-nos a ideia de que eles são Cannes para canhão.
"Não tenho nada na manga", digo eu quando não tenho nada. De todo.
Hoje, não tenho nada na manga. Paciência.
A pressão psicológica é um garrote que estrangula, mas não sustém.
Se acham que a preguiça mata, apontem uma arma a um preguiçoso e verão como tira as mãos dos bolsos.
O amor é cárcere. Más notícias para os trovadores.