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Uma grande empresa decidiu investir numa aldeia remota para expandir o seu negócio. Este investimento, iria criar empregos directamente e gerar retorno para a própria aldeia indirectamente. Ia finalmente ser colocada no mapa. Ao sentir que isto estava prestes a acontecer, os aldeões mostraram-se resistentes e eles, até então pacatos e amorfos, mobilizaram-se para tentar impedir que isto acontecesse. Surpreendido, o CEO decidiu deslocar-se até à aldeia para tentar perceber a razão que levava estas pessoas a mostrar-se avessas ao seu plano. Quando se estava a aproximar, encontrou um pastor e decidiu abordá-lo:
- Porque é contra um investimento que vai criar empregos e gerar riqueza? - perguntou-lhe. Ao que o pastor respondeu:
- Habituei-me a viver na pacatez sem que ninguém desse conta da nossa existência. Sou contra o progresso e essas modernices.
Este texto ainda é sobre as eleições do Benfica. O Benfica é a aldeia, que eu julgava metrópole; o CEO é Noronha Lopes; os aldeões e o pastor é o eleitorado do Rui Costa - contra o progresso e essas modernices.